quinta-feira, 9 de junho de 2011

Resolução RDC nº 86, de 21 de setembro 2000

Resolução RDC nº 86, de 21 de setembro de 2000 da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária que autoriza, em caráter excepcional, a importação dos produtos constantes do anexo destinados, unicamente, a uso hospitalar ou sob prescrição médica, cuja importação esteja vinculada a uma determinada entidade hospitalar e ou entidade civil representativa, para seu uso exclusivo, não se destinando à revenda ou ao comércio.

Resolução-RDC n.º 134 29/05/2003


A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 111, inciso I, alínea b, do Regimento Interno da ANVISA, aprovado pela Portaria n° 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no Diário Oficial da União de 22 de dezembro de 2000, em reunião realizada em 11 de julho de 2001.
considerando a necessidade de atualizar as Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos, com o objetivo de acompanhamento do desenvolvimento de novas tecnologias, nos últimos anos, e a relevância de documentos nacionais e internacionais a respeito do tema;
considerando as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), sobre Certificação de Qualidade de Produtos Farmacêuticos, objeto do comércio internacional;
considerando a necessidade de padronizar as ações de Vigilância Sanitária,
adotou a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino sua publicação.
Art. 1° Determinar a todos os estabelecimentos fabricantes de medicamentos, o cumprimentos das diretrizes estabelecidas no Regulamento Técnico das Boas Práticas para a Fabricação de Medicamentos, conforme ao Anexo I da presente Resolução .
Art. 2° Instituir e aprovar a Classificação e Critérios de Avaliação dos itens constantes do Roteiro de Inspeção para Empresas Fabricantes de Medicamentos, com base no risco potencial de qualidade e segurança, inerentes aos processos produtivos de medicamentos, conforme Anexo II desta Resolução.
Art. 3° Instituir como norma de inspeção para fins da verificação do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos, para os órgãos de vigilância sanitária do Sistema Único de Saúde, o Roteiro de Inspeção para Empresas Fabricantes de Medicamentos, conforme Anexo III desta Resolução.
Art. 4° As empresas fabricantes de medicamentos devem proceder auto-inspeções, conforme o Regulamento Técnico das Boas Práticas para a Fabricação de Medicamentos e o Roteiro de Inspeção em Indústria Farmacêutica, previstos nesta Resolução, como parte das medidas necessárias à implementação das mesmas.
Parágrafo único. Os relatórios de auto-inspeções, de que trata este artigo, devem ser enviados impreterivelmente até 31 de dezembro de cada ano, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Art. 5° Fica estabelecido o prazo de 18 (dezoito) meses, a partir da data de publicação desta Resolução, para que as empresas fabricantes de medicamentos, cumpram os itens 3.3.12; 3.7.1; 3.7.13; 7.3.2.33; 7.4.2.24; 7.5.2.25; 7.6.1.10; 7.6.2.10; 7.6.3.10; 7.6.4.7; 7.6.5.7; 7.6.6.8; 8.2.6; 8.2.7; 8.2.15; 8.6.32; 8.6.35; 9.2.4.16; 9.3.17 e 9.3.19, constantes do ANEXO III
Parágrafo único. Terminado o prazo, de que trata este artigo, os itens citados passam a ser enquadrados dentro da Classificação e Critérios de Avaliação, estabelecidos para os itens constantes do Roteiro de Inspeção, conforme ANEXO II.
Art. 6° Fica revogada a Portaria SVS/MS N °16, de 06 de março de 1995.
Art. 7° As atualizações desta Resolução, com vistas ao acompanhamento do desenvolvimento de novas tecnologias, no setor farmacêutico, deverão ser aprovadas pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e publicadas em Diário Oficial da União.
Art. 8° A inobservância ou desobediência ao disposto na presente Resolução configura infração de natureza sanitária, na forma da Lei n° 6437, de 20 de agosto de 1977, sujeitando o infrator às penalidades previstas nesse diploma legal.
Art. 9° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Postado por Carlos Alberto Bastos

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Caso Clínico - DIGITOXINA




Policial, branco com aproximadamente 30 anos, após responder um chamado ao qual verifica sinais vitais nas vitimas sem luva, sente fortes enjôos e náuseas. Após alguns instantes sofre arritmia coronariana chegando próximo a uma parada cardíaca total, sabe-se que as vitimas ao qual foi solicitado encontravam-se em óbito com características de ataque simultâneo das coronárias. Durante a investigação, há a comprovação que as vitimas foram mortas pelo excesso de digitoxina, um composto orgânico glicosídeo cardíaco usado como remédio em pequenas doses, porem em altas doses causa arritmia cardíaca levando ao óbito.

1)      Qual Grupo pertence a Digitoxina? E quais são os principais sintomas apresentados por intoxicação por esse fármaco?
A Digitoxina pertence a classe dos Cardioglicosideos ou Digitálicos, que tem entre suas principais funções aumentar a velocidade e a força das contrações miocárdica (efeito inotrópico), que ocorre pela inibição da passagem dos íons de Na e K através das membranas miocárdicas decorrente a formação de complexos com a adenosina trifosfatase, resultando a entrada de cálcio intensificada ocorrendo o aumento de íons de cálcio livre nas células do miocárdio potencializando dessa maneira as atividades de suas fibras contrateis.
Os principais sintomas apresentados pela intoxicação por digitoxina, são vômitos, náuseas, alterações visuais, confusão mental e alterações cardíacas.

2)      Quais as medidas rápidas que devem ser tomadas quando há intoxicação por Digitálicos?
Primeiramente deve-se fazer a lavagem gástrica e posteriormente deve-se administrar o carvão ativado, procurando assim reduzir a absorção do agente toxico. A administração de Atropina concomitante por via endovenosa reduz a incidência de bloqueio átrio-ventricular e  bradicardia.

3)      É possível realizar uma análise, quando há a suspeita de homicídio provocado por ação de grandes concentrações de Digitoxina, em que o assassino induz um envenenamento sem que o agente tóxico seja notado em condições normais?
Sim, a análise pode ser realizada através de um procedimento que se faz mediante a exposição da solução diluída de ácido perclórico no material a ser analisado, e a emissão de raios ultravioleta que produz fluorescência, comprovando assim que no local há Digitoxina.

Postado por Heverlin Fiamoncini, referente ao episódio 19 da 9ª Temporada de CSI – Investigação Criminal.

sábado, 4 de junho de 2011

Curiosidades

Digitalis purpurea L. - DEDALEIRA


Nome científico: Digitalis purpurea L. 

Histórico da Substância
Antigamente a Digitalis era utilizada em vários processos patológicos como estados edematosos, tônico, inchaço nos nódulos linfática sendo provavelmente uma forma de tuberculose, tumor, entre outros. Logo ficou claro que a dedaleira exercia uma ação direta no músculo cardíaco e era benéfica na maioria dos tipos de insuficiência cardíaca. Com o isolamento dos constituintes ativos da planta, relataram que os constituintes principais de Digitalis, a digoxina eram as verdadeiras estruturas ativas. No início do século, com resultado do esforço do trabalho de vários pesquisadores, foi possível a elucidação estrutural e esclarecimento do perfil farmacológico dos glicosídeos digitálicos, mas apenas nos últimos 70 anos é que se definiu claramente seu emprego, a despeito de seu baixo índice terapêutico, como a classe de medicamento de eleição para o tratamento de insuficiência cardíaca congestiva, com a Digoxina figurando entre os fármacos mais prescritos na terapia cardiovascular em todo o mundo.
Digoxina pertence ao grupo dos glicosídeos digitálicos, os quais exercem efeito inotrópico positivo, isto é, aumentam a força de contração do miocárdio. Na insuficiência cardíaca congestiva, suas respostas benéficas são débito cardíaco aumentado, pressão venosa e volume sangüíneo diminuídos, tamanho do coração diminuído, redução do edema e aumento da diurese.

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Emprego Terapêutico
Os heterosídeos cardioativos são recomendados para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva (ICC), geralmente em associação a diuréticos, em particular, quando existem uma fibrilação auricular; na profilaxia e tratamento de algumas arritmias como fibrilação atrial, flutter atrial, taquicardia atrial paroxística e ainda, no tratamento de choque cardiogênico, especialmente quando é acompanhado de edema pulmonar. A Digoxina não reduz a mortalidade total, mas diminui a taxa de hospitalização geral juntamente com a redução de internações devidas á insuficiência cardíaca.

Reações Adversas
A dose terapêutica é próxima da dose tóxica, por isso 5% a 20% dos pacientes apresentam sinais e sintomas de intoxicação. Podem ocorrer os sintomas a seguir.
• Distúrbios gastrintestinais como anorexia, náusea, vômito, dor abdominal e diarréia.
• Distúrbios neurológicos como fadiga, depressão, cefaléia, sonolência, letargia, fraqueza, neuralgia, pesadelos, inquietação, confusão, vertigem, desorientação, mudanças de personalidade e, raramente, alucinações e outras reações psicóticas.
• Distúrbios oculares como fotofobia, midríase, percep-ção modificada da cor, redução da acuidade visual e, raramente, cegueira temporária.
• Disfunção sexual como ginecomastia.Pode ocorrer ainda sudorese e reações de hipersensibilidade.

GOODMAN, Louis S., GILMAN, Alfred. As bases farmacológicas da terapêutica. 9. ed. Rio de Janeiro : McGraw-Hill, 1996. 

Digitalis Purpurea. Planta Med. Disponível em: <http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Digitalis_purpurea.htm>


Digoxina relacionada a maior risco de câncer de mama

Mulheres fazendo uso de digoxina têm um risco aumentado de câncer de mama, segundo um estudo com mais de 2 milhões de dinamarquesas.
Quimicamente, o agente inotrópico digoxina lembra o estrógeno e é conhecido por ter efeitos muito parecidos com os do hormônio. Esse fato levou pesquisadores a investigar se, como o estrógeno, ele também pode aumentar o risco de câncer em mulheres mais velhas.
Num artigo no Journal of Clinical Oncology, os autores reportaram que cerca de 2% das mulheres que fizeram uso de digoxina em algum momento do estudo eventualmente desenvolveram câncer de mama.
O estudo não mostra que de fato a digoxina leva a câncer de mama em algumas mulheres. E mesmo que isso ocorra, os benefícios cardíacos podem compensar o risco, disseram os pesquisadores no artigo. Portanto os achados não significam que as mulheres devem evitar a digoxina, disse Lash. As mulheres usando a droga “estão recebendo digoxina porque elas já têm uma doença crônica razoavelmente séria”, explicou.
Digoxina relacionada a maior risco de câncer de mama. Revista Onco. 2011. Disponível em: <http://revistaonco.com.br/noticias/digoxina-relacionada-a-maior-risco-de-cancer-de-mama/>

sábado, 21 de maio de 2011

SINOPSE

Este episódio inicia quando um pára-quedista muito experiente Pierre sofre um acidente com seu pára-quedas.
  Após isso o Pierre é levado ao hospital com múltiplas fraturas pelo corpo, a principio os  investigadores suspeitam que o pára-quedas de Pierre foi sabotado por seu sócio em uma escola de pára-quedismo  o  Max Girard ou pelas suas colegas que saltavam de pára-quedas com ele no dia do acidente. Assim os investigadores decidem submeter o pára-quedas de Pierre a uma perícia para verificar se a outro DNA no pára-quedas alem do de Pierre.
   Após os invetigadores voltarem para o laboratório recebem um outro crime, um duplo envenenamento. Este crime ocorreu na casa de Ismail Javid que era o dono da casa, e seu sócio Allen Mckenna as vitimas tinham uma empresa chamada Isfahan Mármores e Azulejos.  
   Não a nenhuma ferida nas vitimas, mas apresentam um vermelhamento no pescoço, característico de ataque cardíaco segundo a investigadora. Suspeitam também de um possível envenenamento, e levam o material para o laboratório de toxicologia. Andy o primeiro policial a estar na cena do crime ocorrido com Ismail Javid e Allen Mckenna sofre uma arritmia coronariana pouco tempo depois de sair da cena do crime.
   Após investigarem a cena do crime descobrem que o local tinha sido infectado por digitoxina, um composto orgânico comum, um glicosídio cardíaco que em altas doses causa arritmia.
   Os investigadores chegam a conclusão que a toxina foi jogada na casa das vitimas por uma aeronave, esta sendo pilotara por Pierre que recebeu uma oferta de seu sócio Max Girard, para cometer o crime, Max sofria ameaças,   Pierre não sabia o que estava acontecendo, após descobrir o que aconteceu com Ismail Javid e Allen Mckenna, ele mesmo altera seu pára-quedas para que não abra. Tentando assim o suicídio, pois não podia suportar o q fez. O homem que fazia as ameaças a Max, era o guarda costas suposto mandante do crime de Ismail

Postado por Caroline Zanlorenzi.

Artigo Científico - Digitálicos: os resultados do DIG no século XXI

LINK DO ARTIGO: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2010001400028&script=sci_arttext


Quanto aos digitálicos, reduzem a taquiarritmia supraventricular associada à ICC, melhorando a capacidade dinâmica do coração. A digoxina
 e a metoldigoxina são atualmente os digitálicos mais utilizados.
Não há diferenças significativas entre digitoxina e digoxina, a não ser em termos farmacocinéticos. Por via oral a digitoxina tem melhor absorção que a digoxina. A digitoxina sofre excreção fundamentalmente hepática, a excreção da digoxina é principalmente renal.




Referência do artigo: HELBER, Izo; TUCCI, Paulo J. F.. Digitálicos: os resultados do DIG no século XXI. Arq. Bras. Cardiol.,  São Paulo,  v. 95,  n. 4, Oct.  2010 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010001400028&lng=en&nrm=iso>. access on  21  May  2011.  doi: 10.1590/S0066-782X2010001400028






Postado por Mayara Gazoli

EPISÓDIO CSI

LINK DO EPISÓDIO:

http://www.tubeplus.me/player/822048/CSI%3A_Crime_Scene_Investigation/season_9/episode_19/The_Descent_of_Man/

A Descendência do Homem - Episódio 19 - 9º Temporada
Quando um mergulhador experiente fica paralisado após sobreviver a uma queda livre por seu pára-quedas não abrir, ele acaba por ser ligado à estranha morte por ar-toxinas de dois homens ricos que possuem vínculos com o Irã.


Postado por Mayara Gazoli, Lara Maria Pereira e Caroline Zanlorenzi

quinta-feira, 14 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Caso Clínico

Estudo de caso forense: vítima de incêndio.• Homem de 38 anos de idade
• Encontrado morto por bombeiros que atenderam ocorrência de incêndio em seu apartamento.
• O incêndio iniciou no sofá.
• A vítima era fumante.
• Resultado da necrópsia: sem causa de morte morfologicamente detectável.



1) Quais sintomas externos são importantes?
R: As queimaduras pelo corpo são os sintomas externos mais importantes. Pela foto, o grau das queimaduras não passaram do 2° grau, isso pode significar que a morte foi causada por asfixia a gases que são liberados no ambiente quando acontece algum incêndio, como por exemplo o monóxido de carbono.

2) Quais investigações toxicológicas devem ser realizadas?
R: A principal investigação toxicológica que deve ser feita é COHb (carboxi-hemoglobina).
Resultado das primeiras investigações:


3) Por quê o CO é tóxico?
R: Existindo monóxido de carbono no ar inspirado, haverá no sangue uma “competição” entre CO e O2 pelas moléculas de hemoglobina. O problema causado por essa competição é o fato dos íons Fe2+ ligarem-se mais fortemente ao CO do que ao O2 . Com isso, as moléculas de hemoglobina que reagem com CO, dificilmente tornam-se livres, perdendo assim sua função transportadora de oxigênio – costuma-se dizer que a hemoglobina fica desativada.
Quando maior a concentração de CO no ar inspirado, maior a quantidade de hemoglobina desativada e, como conseqüência, mais graves os danos causados à saúde.

4) Acima de qual concentração de COHb% existe elevada probabilidade de morte por CO?
R: Se houver exposição ao monóxido de carbono por mais de uma hora, a COHb% suficiente para causar morte é de 60%. O paciente apresentou um índice de 68%, comprovando a morte por asfixia causada pelo determinado gás.

5) Onde ocorrem envenenamentos com CO?
R: Inalar emanações de exaustão do veículo motorizado. Em uma moradia sem fontes óbvias de gás de combustão, como aquecedores. Em incêndios, como já foi citado acima. A fumaça do cigarro também contém monóxido de carbono.

6) Quais causas de morte devem ser consideradas em vítimas de incêndio?
R: Asfixia por inalação de gases tóxicos, queimaduras graves por todo o corpo.

  • Referência:
    Arquivo: http://www.poswb.com.br/jlas/cursos/CURSOS%20DIA%2030-10/download.php?arquivo=13H30%20-%20RAFAEL%20LINDEN%20-%20TICIANO.pdf
    Análises Toxicológicas. Prof. Dr. Rafael Linden.
Postado por Mayara Gazoli e Lara Pereira.

Cromatografia em camada delgada para o diagnóstico da intoxicação por aldicarb ("chumbinho") em cães e gatos.

LINK DO ARTIGO

Praguicidas são os principais responsáveis por intoxicações, tanto em seres humanos como em animais. Investigações sugerem que o uso ilegal do praguicida carbamato aldicarb(‘chumbinho”), tendo a finalidade de intoxicar cães e gatos, vem ocorrendo com freqüência na cidade de São Paulo, assim como em outras cidades que possuem grande numero de animais de rua.

A cromatografia em camada delgada foi capaz de identificar a presença desse praguicida em absolutamente todas as amostras do conteúdo estomacal que foi colhido dos animais intoxicados por aldicarb, mostrando que essa é uma técnica qualitativa muito eficiente e adequada para esse tipo de caso, além de ser relativamente rápida, com baixo custo e não sofrer interferência de componentes da matriz. Essa técnica foi útil também na identificação desse agente em outros tipos de amostras, como alimentos e iscas.


Referência:

XAVIER, F.G. et al . Cromatografia em camada delgada para o diagnóstico da intoxicação por aldicarb ("chumbinho") em cães e gatos. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., Belo Horizonte, v. 59, n. 5, Oct. 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352007000500020&lng=en&nrm=iso>. access on 07 Apr. 2011. doi: 10.1590/S0102-09352007000500020. 

Postado por Mayara Gazoli.


Vídeo sobre Laboratório de Toxicologia Forense



Jornal de Portugal mostra como o Departamento de Toxicologia Forense de um laboratório confirma a presença de substâncias ilícitas em uma amostra de sangue de um indivíduo que morreu após um acidente de carro.

Postado por Lara Pereira e Mayara Gazoli

Histórico e Fatores Sócio-Econômicos

           Até ao século XX, a toxicologia forense limitava-se a estabelecer a origem tóxica de um determinado crime; o “toxicologista” atuava diretamente no cadáver com a mera intenção da pesquisa e identificação do agente. Atualmente o campo de ação desta ciência é mais vasto, estendendo-se desde as perícias no vivo e no cadáver até circunstâncias de saúde pública, tais como aspectos da investigação relacionados a eventual falsificação ou adulteração de medicamentos e de acidentes químicos de massa.
No caso das pessoas vivas estes exames têm o objetivo de rastrear e confirmar a eventual presença de drogas de abuso para caracterização do estado de toxicodependência e com o regime legal da fiscalização do uso de substâncias psicoativas nos utilizadores da via pública. Neste último caso a participação, a Polícia Técnico-Científica compreende, além dos procedimentos para garantia de cadeia de custódia de produtos e amostras, os exames de quantificação de álcool etílico no sangue, e o rastreio e confirmação da presença das diversas substâncias na urina e no sangue, respectivamente. Os exames no vivo têm como objetivo a avaliação da intoxicação como circunstância qualificadora de delito, como causa de periculosidade ou de inimputabilidade. Em caso de morte por intoxicação que se enquadra no âmbito da morte violenta, existe obrigatoriedade de, nesta suspeita, se proceder à autópsia médico-legal, e conseqüentemente, em geral, à requisição de perícia toxicológica (.Código de Processo Penal - Decreto-Lei Nº 3.689, se 3 de outubro de 1941; Código Penal - Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940).
            Existe uma variedade de amostras que podem ser analisadas em toxicologia forense, tais como órgãos colhidos na autópsia, fluídos biológicos obtidos do cadáver ou do vivo, e produtos orgânicos e inorgânicos suspeitos (líquidos, sólidos, vegetais, etc.). Conforme a especificidade do caso e o tipo de análise pretendida, são realizadas a seleção e colheita das amostras mais adequadas.                   A estas não pode ser adicionado qualquer preservante ou conservante, devendo o seu acondicionamento e remessa obedecer a critérios de garantia da cadeia de custódia, passos fundamentais à preservação da prova e correta realização da perícia. Assim, na conservação das amostras devem ser eliminados todos e quaisquer fatores de contaminação e, para o seu acondicionamento deve-se atender às condições de luz, umidade e calor - fontes prováveis de reações de oxidação ou hidrólise que podem acelerar a decomposição da maioria dos xenobióticos.
            O exame toxicológico deve ser capaz de detectar qualquer substância química exógena presente no material objeto da perícia. O fato de existir um elevado número de substâncias potencialmente tóxicas constitui uma limitação importante na realização destas perícias, pelo que a maior parte dos laboratórios dirigem a sua investigação na procura daqueles que, segundo a casuística da respectiva área de atividade, estão implicados na maior parte dos casos. Para a seleção dos tóxicos a serem pesquisados, é fundamental a informação sobre o evento (policial, clínico, familiar) e a descrição dos achados da autópsia, uma vez que cada caso tem as suas próprias particularidades.


·         As matrizes biológicas utilizadas na caracterização da exposição humana, em testes in vivo, são: urina, plasma, sangue, saliva e cabelo, podendo ser utilizadas matrizes alternativas como suor, unha, mecônio, tecidos e cabelos de recém-nascidos, como exemplifica a verificação de suspeição de exposição intra-uterina


·         As matrizes biológicas normalmente utilizadas na caracterização da exposição humana, em análises post mortem, são: sangue total (aorta, cavidade cardíaca e femoral), humor vítreo e vísceras, como fígado e rins, e cérebro.



  • Referências:
Ferreira M, Emyr, Figueiredo F B, Valeria, Gomes P, Núbia, et al. Levantamento de Laboratórios Analíticos de Toxicologia Forense. 2004. Acesso em março de 2011. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/reblas/pesquisa_toxicologia_forense.pdf>


Rabello A, Sérgio. Toxicologia Forense e Saúde Pública: Desenvolvimento e avaliação de um sistema de informações como ferramenta para a vigilância de agravos decorrentes da utilização de substâncias químicas. 2005.  Acesso em abril de 2011. Disponível em <http://www.crf-ba.org.br/biblioteca/txociovigil_forense.pdf>

Postado por Carlos Alberto Bastos

Curiosidades sobre Toxicologia Forense



Toxicologia
É a ciência que estuda as intoxicações, os venenos que as produzem, seus sintomas, seus efeitos, seus antídotos e seus métodos de análise. O termo tóxico vem do grego toxicon que quer dizer flecha envenenada.

Fatores que infuenciam na Toxicidade
  • Fatores que dependem do sistema biológico - Idade, peso corpóreo, temperatura, fatores genéticos, estados nutricionais e patológicos.
  • Quantidade ou concentração do agente tóxico.
  • Estado de dispersão - Importante a forma e o tamanho das partículas.
  • Afinidade pelo tecido ou organismo humano.
  • Solubilidade nos fluídos orgânicos.
  • Sensibilidade do tecido ou organismo humano.
  • Fatores da substância em si.
Principais Agentes Tóxicos
  • Tóxicos Gasosos
  • Tóxicos Voláteis
  • Tóxicos Orgânicos Fixos
  • Tóxicos Orgânicos Metálicos
  • Tóxicos Orgânicos Solúveis


O exame toxicológico possui várias aplicações; Para encontrar indícios de exposição ou ingestão de produtos tóxicos, drogas de abuso e substâncias potencialmente causadoras de intoxicações.

Existem diversas tecnologias de exame toxicológico;
  • Exame toxicológico instantâneo - Parecidos com testes caseiros para gravidez, são baratos e rápidos, porém muito pouco confiáveis e com janela de detecção curta; Usam como base de teste fluídos corporais, como urina e suor.
  • Exame toxicológico laboratorial - É realizado em laboratórios a partir de amostras biológicas - queratina (cabelo ou pêlos), sangue, urina ou saliva. Caso o laboratório possuir boas práticas técnicas o exame é confiável mas há de se considerar, no entanto, as limitações de cada tecnologia e refletir a respeito do uso do exame toxicologico.
Os testes laboratoriais baseados em fluídos corporais não conseguem ter uma janela de detecção (período no qual o exame é capaz de detactar o consumo de drogas) maior do que alguns dias (até 7 dias para maconha e menos de 3 dias para todas outras drogas, como cocaína, crack, ecstasy, anfetaminas...); Também não podem quantificar a droga consumida. Seu uso é indicado para situações onde é importante saber se houve o consumo recente da droga, tal como procedimentos pós-acidentes.


Já o exame toxicologico baseado em amostras de queratina possui uma janela de detecção muito maior (nosso exame padrão tem a janela de até 6 meses) e pode diferenciar a quantidade de drogas utilizada (nossos laudos vêm com uma escala de levíssimo a pesadíssimo) além de terem uma coleta mais fácil e menos invasiva. Essa tecnologia de exame toxicológico é mais cara que exames de urina e não detectam o consumo recente, somente após cerca de 7 dias. São muito mais eficientes em processos admissionais, randômicos ou onde é necessária uma avaliação da quantidade de droga consumida, tal qual no uso para diagnóstico ou acompanhamento de usuários de drogas sob tratamento.
    Existe uma variedade de amostras e teste que podem ser analisadas em toxicologia forense, tais como órgãos colhidos na autópsia, fluídos biológicos obtidos do cadáver ou do vivo, e produtos orgânicos e inorgânicos suspeitos (líquidos, sólidos, vegetais, etc.). Conforme a especificidade do caso e o tipo de análise pretendida, são realizadas a seleção e colheita das amostras mais adequadas. 

Alguns testes realizados são:
Remoção e Identificação de Contaminação de Droga em Análise de Cabelos Humanos
O procedimento utilizado por este laboratório para remover e identificar a contaminação de drogas nas amostras de cabelo será demonstrado em vários experimentos apartir de cabelos contaminados. Os modelos incluem imersão e revestimento com drogas seguidas por 6 horas em condições de suor; A imersão da amostra será em uma alta concentração de cocaína seguido por armazena-lá e depois submetida a múltiplos tratamentos com shampoos comuns.
O procedimento de lavagem junto com o critério de lavagem será aplicado em todas as amostras contendo droga em quantidades superiores ao cutoff. O critério de lavagem poderá indicar se a amostra é positiva devido a contaminação e não havendo mais nenhuma evidencia, a amostra será considerada negativa quanto ao uso de drogas. Esse critério também foi testado em indivíduos que tiveram amostras positivas para uma ou mais drogas em testes de urinas. Nesse estudo todas as amostras de cabelos passaram pelo critério de lavagem obtendo o mesmo resultado que os testes de urina.

Monitoração de Droga no Campo:  Aplicação de Testes em Estagiários, para Cocaína  em Urina e Cabelo.
   A triagem pré-admissional para droga, resulta na exclusão da contratação considerando a não repetição do teste para todos os efeitos práticos. No caso da triagem pré-admissional, a pessoa provavelmente nunca será chamado de volta, e, portanto, não saberá as razões da não contratação. Para muitos tipos de drogas, o trabalhador pode simplesmente se abster do uso de drogas por um período muito curto, e produzir uma amostra negativa. Assim, o teste identificará apenas aqueles que estão indiferentes, aqueles que são obsessivamente viciados, ou aqueles que estão profundamente inaptos.           O programa de teste pode ser visto simplesmente como um sistema de alerta para usuários de determinada droga  que podendo reivindicar o resultado primeiro teste como errado (por exemplo, que sua amostra foi trocada ou contaminadas). Então, teriam tempo de se abster podendo fornecer um segundo  amostra negativa. Há muitos outros cenários imaginários que ilustram as dificuldades e complexidades de um sistema de testes de bioensaio que depende exclusivamente de um único momento de coleta da amostra.
O exame de urina é o método mais comum de testes de drogas psicoativas em uso. A partir de uma perspectiva prática, a quantidade de testes necessários para se aproximar de uma equidade ou segurança de detecção num sistema de monitorização por urina se tornaria muito oneroso.
Além disso, a falta de acompanhamento no momento da coleta possibilita qualquer substituição ou adulteração por produtos químicos da amostra. O ato de observar  o individuo coletar a urina pode desencadear questões como invasão de privacidade, assedio moral e sexual.. Isso levou à contemplação e ao desenvolvimento, em certa medida de sistemas baseados em outras matrizes, tais como teste de suor. Com exceção da análise do cabelo, estes sistemas alternativos de  matriz, em grande escala não se concretizou no mercado.

Teste de Drogas por Análise de Cabelo no Local de Trabalho: Vantagens e Desvantagens .
  1. O teste de cabelo oferece uma ampla janela de detecção do uso de drogas, geralmente de três meses, para testes de drogas no local de trabalho. Consequentemente, a principal estratégia para combater os três dias de janela de detecção de urina nos testes pré-admissionais, a abstenção temporária não pode ser aplicada contra os testes de cabelo.
  2. A matriz do cabelo fornece um ambiente altamente protetor e inerte para os analitos. Isso resulta em estabilidade dos analitos por longos períodos de tempo, mesmo na ausência de refrigeração. A estabilidade do analito durante centenas de anos tem sido demonstrada para a cocaína e a morfina através de amostras de cabelo.Essa excepcional estabilidade dos analitos permite o transporte e armazenamento prático de amostras de cabelo sem refrigeração. Como as amostras de cabelo são extensivamente lavadas antes da análise, procedimentos de adulteração eficazes contra a urina, como adulteração da amostra não pode ser empregada contra os testes de cabelo. Além disso, por causa do longo período de tempo, consumo de água e outras tentativas de burlar o sistema se tornam ineficazes na  análise do cabelo.
  3. Lavagem normal, permanente, alisamento ou descoloração do cabelo também são táticas ineficazes  e evasivas quando utilizado procedimentos de extração adequados que envolvam o domínio inacessível do cabelo.
  1. No caso de um resultado inicial ser contestado, uma segunda amostra recém-coletada pode ser obtido, que pode reproduzir o mesmo período do ensaio original. Essa repetição não é possível com testes de urina porque o período de dois a três dias de janela de detecção terá passado. A capacidade de obter uma segunda amostra fornece uma importante proteção contra erros no local da coleta ou no laboratório.
  2. O cabelo é convenientemente coletado sem constrangimento sob rigorosa observação. Em comparação a cadeia de custódia de urina sem observação é comprometida no início.
  3. Os funcionários podem demonstrar, através da análise do cabelo que superaram seus problemas com drogas.
Monitoração Terapêutica Analítica de Drogas e Toxicologia
Questões envolvendo teste de cabelo
Preconceito Racial em Procedimento de teste de cabelo
Tem se estudado possíveis alterações de resultados por influência racial. No entanto, no caso de análises de cabelos esta questão foi abordada em um estudo definitivo por Mieczkowski e Newel, pelo menos para os métodos em que a fração de melanina tem sido removida pela centrifugação antes da análise. Estes autores avaliaram a hipótese de que os testes de cabelo para cocaína seriam submetidos à análise avaliando a questão racial. Como população,  selecionaram 315 afro-americanos e 846 caucasianos detidos na prisão de Pinelas County, FL. O uso de cocaína foi avaliado pela urina, cabelo e auto-relatos.  Cada uma das análises de uso de drogas mostrou que o grupo Afro-americano tinha consumido o dobro de drogas que o grupo de cor branca. Partindo do pressuposto de que  o auto-relato não é racialmente preconceituoso, os resultados apontaram para a mesma conclusão tanto para o exame de urina como para análise do cabelo.

  • ReferênciaPsychemedics Brasil. Exame Toxicológico. Acesso em 02 de abril de 2011. Disponível em <http://www.psychemedics.com.br/exame-toxicologico>
Postado por Caroline Zanlorenzi

sábado, 26 de março de 2011

Artigo Científico - Controle de dopagem no esporte: aspectos químicos e farmacológicos que afetam a detecção de drogas no cabelo.


         A análise de cabelo vem sendo muito utilizada na toxicologia forense, acredito que seja um teste de grande valor, principalmente em competições desportivas como em investigações de mortes e uso de drogas.  No caso dos atletas, é necessário que exista uma igualdade entre os competidores, para que seja justo existir um vencedor entre eles.
         Em comparação com o teste de urina, algumas substâncias, como os pró-hormônios, podem ser encontradas em ambos os testes, porém esse teste não é tão específico quanto a análise de cabelo, que detecta o fármaco não-biotransformado. Isso possibilita a diferenciação entre ingestão de pró-hormônios ou se eles estavam presentes em algum fármaco administrado.
         Concluindo, na análise de cabelo pode ser confirmado abuso, identificando a natureza exata do fármaco de origem. Porém, ela ainda não é aceita pelo Comitê Olímpico Internacional, por ter sua eficácia e utilidade ainda sendo discutidas pelo meio científico.

  • Referência:
    AQUINO NETO, Francisco Radler de; MARQUES, Marlice Aparecida Sipoli; PEREIRA, Henrique Marcelo Gualberto. Controle de dopagem no esporte: aspectos químicos e farmacológicos que afetam a detecção de drogas no cabelo. Rev. Bras. Cienc. Farm.,  São Paulo,  v. 38,  n. 3, Sept.  2002 .   Acesso em 26 mar 2011. Disponível em  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-93322002000300003&lng=en&nrm=iso doi: 10.1590/S1516-93322002000300003.

    Postado por Mayara Gazoli.

Levantamento de Laboratórios Analíticos de Toxicologia Forense


               O levantamento feito pela Gerência Geral  de Laboratórios de Saúde Pública teve como objetivo identificar os laboratórios que atuam ou têm potencial de realizar os testes, ensaios e metodologias utilizadas na área de Toxicologia Forense, respeitando a legislação sanitária em vigor. Os laboratórios também foram avaliados pela capacidade laboratorial de suas respectivas unidades prestadoras de serviços na área, visando atender as ações da Gerência Geral de Segurança Sanitária de Produtos para Saúde Pós-comercialização da ANVISA.  Foram avaliados também a capacitação técnica de cada laboratório visando a habilitaçãos dos mesmos pela Rede Brasileira de Laboratórios em Saúde Pública (REBLAS)
                A Toxicologia Forense é a aplicação da toxicologia com propósitos legais. As análises toxicológicas irão envolver a detecção, identificação e quantificação das substâncias que são relevantes e a interpretação dos resultados. A partir do resultado obtido é estabelecida se houve ou não a intoxicação a qual se tem suspeita.
                As principais matrizes biológicas utilizadas na caracterização humana, em teste in vivo, são urina, plasma, sangue, saliva e cabelo. Outras matrizes que também são utilizadas são suor, unha, tecidos.  Análises post mortem também são feitas e as matrizes como o sangue total (aorta, cavidade cardíaca e femoral), humor vítreo, vísceras e cérebro, são  as mais utilizadas. Porém, para que essas análises tenham resultados confiáveis é necessário que seja considerado uma série de fatores importantes, como por exemplo a cadeia de custódia (envolve a documentação desde a coleta da amostra até a obtenção dos resultados finais da análises), o manuseio correto das amostras, a correta identificação de cada amostra recebida e a integridade da mesma.
                 Por conta da inexistência de informações na literatura, inexistência de legislação específica e restrição à Medicina Legal e ao Direito, após os questionários terem sidos elaborados, foram feitas entrevistas com especialistas da área forense em diversos laboratórios pelo país, que atuam na área forense.
                A pesquisa foi composta de uma listagem de ensaios divididos em três questionários relacionados à parte analítica dos laboratórios, um sobre a análise de substâncias controladas e drogas de abuso em materiais apreendidos pelo aparato policial, outro sobre testes presuntivos e confirmação de substâncias controladas e drogas de abuso em matrizes biológicas "in vivo", e o último sobre testes presuntivos e confirmação de substâncias controladas e drogas de abuso em matrizes biológicas "post mortem". Todos os questionários foram elaborados e divididos em classes de substâncias e suas subclasses como análise de estimulantes (várias classes), depressores do sistema nervoso central, álcool, alucinógenos, narcóticos, canabinóides, metais e entre vários outros.
                Os resultados obtidos pelo levantamento são baseados nas informações prestadas pelos laboratórios nos formulários distribuídos, sem qualquer avaliação prévia com respeito ao detalhamento ou à veracidade das mesmas.
                Três locais em Curitiba participaram do levantamento, o Laboran Análises Clínicas e Toxicológicas, o setor de Toxicologia do Laboratório Frischmann Aisengart e a Seção de Criminalística da Superintendência Regional do Paraná – Departamento da Polícia Federal. Junto com mais três locais fora do Paraná, formaram a região Sul.
                Alguns testes que o Laboran Análises Clínicas executa, dentro do grupo da Análise de Substâncias Controladas e Drogas de Abuso em materiais apreendidos pelo aparato policial, são: teste presuntivo e confirmação de cocaína, teste presuntivo de anfetamínicos, opiáceos, derivados  barbitúricos e diazepínicos e teste presuntivo de canabinóides. Dentro do grupo de  Análise In vivo, o laboratório executa os testes na maiorias das classes que foram perguntadas no questionário, exceto xantínicos, alucinógenos, narcóticos e analgésicos.
                O Departamento de Polícia Federal – Seção de Criminalística executa os seguintes testes dentro do grupo da Análise de Substâncias Controladas e Drogas de Abuso em materias apreendidos pelo aparato policial: presuntivo e confirmação de cocaína, presuntivo de anfetamínicos, opiáceos (morfina, codeína, heroína), presuntivo de derivados barbitúricos e diazepinicos, presuntivo e confirmação de canabinóides, presuntivo e confirmação de LSD.
                O Laboratório Frischmann Aisengart realiza testes apenas do grupo da  Análise In vivo, que são: presuntivo e confirmação de cocaína, anfetamínicos, xantínicos, presuntivo de opiáceos, confirmação de barbitúricos e diazepínicos, confirmação de álcool e outros voláteis, confirmação de inalantes (acetona), presuntivo e confirmação de canabinóides, presuntivo de alucinógenos.


Postado por Lara Pereira.